O Centro Comunitário Porta Aberta da Cruz Vermelha Portuguesa, do Núcleo de Águeda, localizado nos terrenos da antiga cadeia de Águeda, que custou perto de um milhão de euros, foi inaugurado, na última segunda-feira, pelo ministro da Segurança Social, da Família e da Criança, Fernando Negrão.

Trata-se, segundo o presidente do Núcleo da Cruz Vermelha de Águeda, César Marques, “de um equipamento social que a nível da Cruz Vermelha é único no país”.

“É uma obra que dignifica não só a Cruz Vermelha, mas também em quem nós confiou”, referindo-se a muitos apoios dados por particulares e empresas.

“Apesar do investimento da autarquia aguedense na área social ser insuficiente para as carências existentes”, César Marques explicou que “o concelho é rico em pessoas que trabalham desinteressadamente para o bem comum e é rico em equipamentos ao serviço dos mais humildes e desfavorecidos”.

“Pretendemos este equipamento dê respostas sociais aos mais carenciados do nosso concelho, motivo pelo qual foi concebido e aprovado”.

César Marques disse ainda que existem três valências que reputa de grande interesse, mas que ainda não estão a funcionar: A cozinha comunitária que irá distribuir refeições a pessoas carenciadas, ao preço de custo zero; o alojamento temporário para os sem abrigo e uma terceira valência destinada aos jovens dos 12 aos 16 anos que poderão frequentar ateliers pré-profissionalizantes.

Por seu lado, o ministro percorreu toda a edificação e no final disse que gostou do que viu, elogiando a forma como o centro comunitário foi conduzido.